O município de Serranópolis, antiga Serra do Café, já era habitado há mais de 11.000 anos por nativos do continente sul-americano, considerando-se as evidências arqueológicas encontradas na região. A cidade merece ser visitada por seus sítios arqueológicos, suas cachoeiras, corredeiras e reservas de cerrado com presença de fauna característica.
Dez sítios de abrigo do complexo arqueológico do município de Serranópolis (GO) tem a conservação das pinturas e gravuras rupestres feita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O complexo arqueológico de Serranópolis é um dos mais importantes do país e é referência da história de ocupação do território brasileiro há 11 mil anos.
No século passado migrantes de Minas Gerais e São Paulo se fixaram em terras próprias para lavoura e pecuária. Em 1914, por lei municipal de Jataí, foi criado o Distrito de Serra do Cafezal. Com o declínio do café, em 1943 o distrito de Serra do Cafezal passou a denominar-se Nuputira ("flor do campo", em tupi-guarani). Em 14 de novembro de 1958, o distrito se emancipa, com o nome de Serranópolis em alusão às serras lá existentes.
Serranópolis é repleta de opções turísticas, sendo a principal delas a RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Pousada das Araras. Outro ponto turístico bastante visitado é a Gruta do Diogo, onde pesquisadores encontraram um fóssil de um homem conhecido como Homem da Serra do Cafezal (Zé Gabiroba).
Nas grutas existem muitos vestígios da ocupação do homem paleo-índio, escavados pela PUC-GO e UFG. Além dos povos antigos, também foram encontrados indícios de ocupantes de séculos mais recentes, totalizando mais de 550 gerações de humanos habitando a região. (Wikipédia)